Mestre Mikao Usui

Aquele que estuda com afinco (prática de meditação) e trabalha assiduamente para desenvolver corpo e mente como objetivo para se tornar uma pessoa melhor é chamado "Um homem de grande espírito".
Pessoas que utilizam este grande espírito com propósito social isto é, ensinar o caminho certo para muitas pessoas e fazer o bem coletivo, são chamadas "professores". Dr. Usui foi um destes professores. Ele ensinou o Reiki do Universo. Incontáveis pessoas lhe pediram para que lhes ensinasse o grande caminho do Reiki e que as curasse.
Dr. Usui nasceu em 15 de agosto (1865). Pelo que se sabe, ele era um estudante talentoso e dedicado. Em sua idade adulta ele viajou para diversos países ocidentais e China a fim de estudar, trabalhar duro; em determinado momento de sua vida teve uma maré de má sorte. No entanto jamais se deu por vencido e treinou a si mesmo arduamente.
Um dia ele se dirigiu ao monte Kurama para um retiro de 21 dias a fim de jejuar e meditar. Ao final deste período Usui subitamente sentiu a grande energia Reiki no topo de sua cabeça, que o levou ao sistema de cura Reiki. Ele primeiramente usou o Reiki em si mesmo, depois em sua família. Como funcionou bem para vários males, decidiu partilhar este conhecimento com o público em geral. Ele não só deu tratamento a incontáveis pacientes, alguns deles vindos de muito longe, mas também deu várias palestras para difundir o seu conhecimento.
A sua fama se espalhou rapidamente por todo o Japão e ele começou a receber vários convites para cidades e vilas distantes.
Em 1926 com 62 anos de idade, Usui sofreu um derrame fatal. Ele nunca se deu por vencido e sempre tinha um sorriso em sua face; era também muito corajoso face à adversidade. Ele era ao mesmo tempo uma pessoa muito prudente. Seus talentos eram muitos. Ele gostava muito de ler e seus conhecimentos de medicina, psicologia, teologia de diversas religiões do mundo eram vastos. O seu hábito de toda uma vida de estudos e pesquisa certamente lhe abriu os caminhos para sua percepção e compreensão do Reiki.

sábado, 4 de dezembro de 2010



HOJE, NÃO TE ZANGUES NEM CRITIQUES



SÓ POR HOJE, SOU TOLERANTE

Ocorre-me uma história de algo que me aconteceu há muito tempo atrás quando visitava a bonita ilha de Molokay no Havai.
Enquanto fazia a minha corrida matinal ao longo da orla de um campo de golfe, reparei em duas latas de cerveja que alguém atirara para a beira do caminho. Quando as vi, fiquei bastante incomodado e dei por mim a emitir juízos. Como podia alguém ser tão irreflectido e insensível ao ponto de sujar desta forma esta bela paisagem? Fiquei irritado. Como podia alguém ser tão estúpido e grosseiro ao ponto de atirar as latas vazias pela janela e estragar assim este paraíso?
Passando a correr pelas latas, dirigi-me de volta ao local onde estava hospedado. Construía já todo um cenário na minha cabeça sobre a pessoa insensível que fizera tal coisa. Foi então que a minha voz interior me travou: "Espera! Em vez de estares para aí a criticar, talvez pudesses voltar atrás e apanhar aquelas latas de cerveja." Independentemente do modo como haviam ali chegado, não seria mais proveitoso corrigir o que havia sido feito em vez de ficar a remoer aqueles pensamentos desagradáveis e críticos o resto do dia?
Depois puz-me a discutir comigo mesmo. Se voltasse a apanhar aquelas latas, era capaz de chegar atrasado a um encontro que tinha marcado. Valeria a pena demorar mais uns cinco minutos para apanhar as latas e deitá-las no lixo?
Por fim voltei atrás e fui apanhar as latas. Ao fazê-lo, o desconforto provocado por aqueles sentimentos rancorosos foi de súbito substituido por uma maravilhosa sensação de paz e satisfação.
Enquanto regressava a correr ao hotel, o meu consciente foi invadido de recordações. Lembrei-me dos meus tempos de juventude em que atirava lixo pela janela do carro. Fizera coisas tão grosseiras e insensíveis quanto esta pessoa que deixara as latas de cerveja para trás. Nesse instante, percebi que parte dos meus julgamentos sobre este acto era uma projecção da minha própria culpa e dos meus próprios juízos de valor sobre mim. Pegar nas latas de cerveja e deitá-las no lixo era mais de que fazer alguma coisa para honrar a beleza desta ilha paradisíaca; era uma lição sobre a minha libertação do passado e dos meus juízos de valor.
                                                                                            "Gerarald G. Jampolski" em "Perdoar"

Quando nos zangamos ou nos irritamos com alguém, é algo que temos que curar em nós, que estamos a projectar no outro, que nos está a incomodar.
 

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